MANCHESTER CITY - 2009/2010

Como primeira equipe da temporada, vamos mostrar um pouco da equipe do técnico Mark Hughes que monta nesse inicio o Manchester City no 4-4-2.


A equipe do Manchester City continuou investindo pesado na busca de conseguir uma equipe forte para brigar pelo título do Campeonato Inglês, e entre as contratações temos na minha visão três nomes que farão a diferença junto de Robinho, que são Teves, Adebayor e Toure; Individualmente a equipe obteve um ganho substancial com as contratações, na parte ofensiva Robinho agora terá com quem jogar, alem é claro das defesas adversárias serem obrigadas a se preocuparem não apenas com ele, dando mais liberdade para seu futebol finalmente fluir na Inglaterra. Hughes me surpreendeu não só pelo fato de colocar todos para atuarem, mais principalmente pela equipe estar jogando um futebol até certo ponto vistoso para um começo de temporada, com bastante movimentação dos atletas, jogando em conjunto sem egos sobressaindo dentro do campo de jogo.

Importante observar que para iniciar um ataque, na maioria das vezes a bola passa pelo pé do zagueiro Touré, que inicia assim a transição da equipe para o ataque, os laterais têm liberdade para avançarem no campo de jogo alternadamente, principalmente Richards, por possuir uma ajuda maior na transição defensiva com W.Philips do que Bridge com Robinho. Os volantes, Barry na maioria das vezes fica protegendo a frente da defesa ou faz a cobertura da subida de Bridge, enquanto Ireland têm liberdade para sair em diagonal para jogar com os pontas, tanto pra se aproximar dos atacantes, acontecendo dele entrar na área adversária quando um dos atacante sai(o outro fica próximo a área) para buscar o jogo no meio ou nas laterais, o que acontece bastante bela boa movimentação de Teves e Adebayor; já os pontas Robinho e W.Philips tem liberdade para avançar a linha de fundo e entrar em diagonal(principalmente Robinho) para jogar junto dos dois atacantes. Destaco o fato de a equipe estar mostrando um bom conjunto entre as suas transições, usando triangulações com os laterais pontas e atacantes, e atacando sempre com coerência e em bloco, chegando a ter seis, sete jogadores perto da área adversária dificultando e muito a marcação a ser realizada.

Defensivamente, a equipe demonstrou uma boa consistência nestes jogos, tendo como grande atleta Toure, na minha opinião se não o melhor zagueiro, está entre os três melhores do mundo comandando o miolo defensivo. Os laterais marcam fechando o lado oposto da jogada, volantes Barry e Ireland fecham em frente da defesa e pegam por zona quem cai pelo seu setor e procuram sempre ficar atentos a cobertura dos laterais, enquanto para fechar a linha de quatro estipulada os dois pontas também voltam fechando, ficando atentos principalmente com a subida dos laterais opostos. Claro que fica evidente que Robinho( acaba tendo função semelhante a da seleção com um pouco mais de preocupação na marcação), diferente de W.Philips que já atou várias vezes dessa maneira inclusive na seleção Inglesa, têm maior dificuldade de efetuar essa volta, sendo assim quando não o faz a parte do campo fica exposta comprometendo o setor defensivo, porem, Hughes o faz ficar bem aberto para ao retomar a bola, ele já ser acionado, no mínimo sendo um fator de preocupação pro adversário; já os dois na frente fecham até o meio e principalmente Teves dando combate(não sempre) na saída de um dos volantes; Pode-se observar também movimentação interessante de momentos de uma marcação pressão, com toda equipes se adiantando de forma única, sendo interessante para um inicio de temporada, podendo evoluir e se tornar algo importantíssimo para o restante da competição.

Hughes deixou a equipe no ´´estilo´´ inglês com duas linhas de quatro, entretanto a maneira de enxergar uma solução de colocar atletas de grande talento juntos me agradou bastante, principalmente após ver a equipe atuar, me dando a impressão de uma temporada vitoriosa para o primo ´´pobre´´ de Manchester, e você acredita no título Inglês para o City ?!?